Of Monsters and Men carrega a tradição folk
- omambr
- 17 de out. de 2015
- 2 min de leitura

Provavelmente não há local melhor para assistir o grupo Of Monsters and Men do que o Greek Theatre em Berkeley. O folk rock-tradicional caprichoso da banda — no álbum de estreia em 2011 "My Head Is An Animal", com o grande single "Little Talks", e o brilhante e mais percussivo álbum novo "Beneath the Skin" — é feito para flutuar pela brisa de outono num casa de shows a céu aberto com uma delicadeza acústica. "Tudo mudou para nós, de certa forma", diz a vocalista Nanna Bryndis Hilmarsdóttir, atônita com o próprio sucesso. "Nós passamos a viajar o mundo e realmente viver de fazer música." - Você já comprou pra você algo bom usando seus royalties? Nanna: Eu comprei várias guitarras. E eu tenho um apartamento, e eu gosto de passear por lugares novos porque é bastante divertido comprar coisas aleatórias e encher seu apartamento com coisas de vários lugares. Nesta turnê eu estou colecionando cabeças de bonecas. E máscaras. - Você já conheceu algum de seus heróis musicais? Nanna: Bem, eu já vi alguns. Eu vi Robert Smith, mas eu não quis dar 'oi' porque estava com vergonha. Mas eu o amo, e quando eu era adolescente eu queria ser ele. Eu era uma criança gótica, e eu era tão obcecada por ele que eu fazia o mesmo penteado que ele. - A Islândia tem essa grande tradição de contar histórias, de Eddas e sagas, ao folclore moderno, onde construções de estradas passam em torno de pedras gigantes que são supostamente lares de elfos. Nanna: Sim. Sempre tem histórias dessas circulando — você não pode construir estradas aqui porque sabe essa pedra? Tem alguém que vive nela. Comigo, eu cresci com várias estórias sobre fantasmas, e meu avô costumava me contar várias dessas, sobre o que havia acontecido no leste ou no oeste. - Você tem uma favorita? Nanna: A minha favorita era sobre esse casal, eles estavam apaixonados, e havia um rio entre a cidade dos dois. Aí na véspera de natal, ele cavalgou em seu cavalo para vê-la, achando que o rio estaria congelado. Mas não estava. Então ele cai no rio e morre, e bate com a cabeça no gelo então sua pele sai e fica só o esqueleto. Mas como um fantasma, ele ainda vai ver a mulher que ama, mas ela só vê o seu esqueleto. Então ela bate o sino da igreja e ele vai embora. - Você carrega esta tradição de contar história, em canções novas como em "Wolves Without Teeth" Nanna: É sobre medos que são irracionais. Por isso é um lobo, mas que não tem dentes, então ele não pode fazer nada. Mas eu suponho que isso possa te levar a morte. Se você for muito, muito azarado. Via: San Francisco Examiner
Comments