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A entrevista Infinita com Of Monsters and Men

  • omambr
  • 18 de jun. de 2015
  • 13 min de leitura

O mundo é agora o palco deles.

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Não é muito comum que uma banda lance um álbum e instantaneamente capture a atenção mundial, especialmente quando seu lar é a Islândia, mas é exatamente isso que aconteceu com o Of Monsters and Men. No curto período de 1 ano a banda islandesa passou de tocar pela primeira vez juntos em uma competição em 2010 até assinar um contrato com uma gravadora e lançar o primeiro álbum deles "My Head Is An Animal" em 2011.


Sim, se você estiver se perguntando, suas percepções gerais da Islândia estão corretas — neva demais e é frio. É também um país com lindas paisagens e um cenário para onde músicos da América do Norte adorariam fugir para alguma paz e silêncio enquanto estivessem gravando. Of Monsters and Men sempre chamaram a Islândia de lar e enquanto cada membro cresceu em uma cidade diferente, seus caminhos estiveram sempre destinados a se cruzar nesta apertada e unida comunidade musical.


Com seu novo álbum "Beneath the Skin" oficialmente lançando, nós nos sentamos com as duas vozes por trás do Of Monsters and Men, Nanna Bryndís Hilmarsdóttir e Raggi Þórhallsson para falar de música e viagens. Descubra como Of Monsters and Men levaram sua música de pequenos bares na Islândia para alguns dos maiores palcos do mundo nesta entrevista.


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Como Raggi e Nanna se conheceram e encontraram a paixão pela música


DP: Vamos começar com o começo de vocês dois. Como vocês realmente se apegaram à música e decidiram que era algo que vocês queria fazer?


Raggi: Quando eu tinha 16 anos eu era meio que uma amostra de cantor — Acho que é assim que você me chamaria. Eu adorava música, mas nunca tinha pensado que eu faria isso pra viver. Só quando a Nanna me fez tocar com ela que eu realmente comecei. Eu conhecia alguns acordes na guitarra e eu gostava de cantar, mas isso tudo meio que começou quando nos conhecemos. Antes de eu conhecê-la, eu escrevia minhas próprias canções, mas nada num nível como esse. Eu juntava música com pintura e fazer outras artes; era só uma dos meios que produzi. As coisas só atingiram uma maior escala com a banda e de repente eu estava fazendo isso.


DP: Como vocês se conheceram?


Raggi: Nos conhecemos uns dois anos antes da banda começar em 2010, oficialmente. O namorado dela é um dos meus melhores amigos. Eu a conheci através dele — ele nos apresentou. Foi ele na verdade que sugeriu que eu entrasse na banda.


DP: E quanto a você Nanna?


Nanna: Eu sempre tive interesse em música. Não foi algo que veio naturalmente a mim porque eu cresci numa cidade pequena. Eu não vou muito para casa, mas tivemos alguns dias em casa — Eu estava dirigindo por onde eu cresci e foi estranho. Minha família é muito ligada em esportes e essas coisas. Fazer música soou muito estranho para eles [risos]. Eu comecei a tocar violão e estava escrevendo muito como sempre em uma forma de me expressar.


DP: Quando você ganhou seu primeiro violão?


Nanna: Eu comecei a tocar quanto tinha 13 anos, aí ganhei meu primeiro violão. Eu realmente queria aprender um instrumento quando eu era mais nova e eu ficava irritando [minha mãe] para aprender piano. Por alguma razão, eu queria tocar violino ou piano. Minha mãe falou algo tipo, "Bem, é realmente caro comprar um piano, então que tal um violão?" e minha avó disse, "violões vão te deixar popular nas festas."


DP: Então devemos agradecer a vovó?


Nanna: Sim, nós podemos agradecê-la agora [risos].


Eu finalmente comecei a conhecer pessoas que tinham os mesmos interesses que eu tinha e eu não sei de verdade quando comecei a me sentir tipo "Oh yeah, Eu quero fazer isso" mas pensando agora naquela época era algo que eu sempre quis e nunca havia dito em voz alta até acontecer e perceber que era algo que eu posso fazer para viver.


DP: Parece que em algum momento, cedo ou tarde, todos vocês iriam se encontrar porque vocês tinham o mesmo amor pela música. Era quase inevitável.


Nanna: Sim, eu acho que se vocês são interessados em música na Islândia, como é uma cena pequena, vocês acabam se conhecendo. Eu sempre soube que o Arnar era um baterista porque eu estava em uma outra banda e eu ia em shows da banda dele. Eu e Brynjar, o guitarrista, nos conhecemos desde que eu tinha 17 anos. Arnar e Raggi eram amigos de infância.


Tudo meio que se uniu.


Raggi: É, se vocês são interessado em música [na Islândia] vocês definitivamente irão se encontrar em algum ponto


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Como o ambiente único da Islândia influenciou a música


DP: Quanto viver na Islândia impactou no álbum? Todos vocês estavam no início dos seus 20 e poucos anos quando começaram a gravar. Vocês disseram que escreveram o primeiro álbum da perspectiva de querer saber como é o mundo lá fora.


Raggi: Quando você é novo e se sentindo aventureiro e essas coisas, você quer fazer algo e ir a algum lugar — foi assim que me inspirou. A atmosfera da Islândia afetou nossas letras. É de onde nós somos e é sobre isso que escrevemos. Eu me conecto com a Islândia dessa forma.


Nanna: Nos afetou muito de uma forma que você não está realmente ciente. Eu me lembro de quando nos perguntaram essa questão antes quando estávamos começando e não tinhamos a menor ideia de como responder isso. Estar muito tempo no exterior e voltar pra casa, você começa a escutar os sons que estão acontecendo na Islândia e você se da conta de que tipo de impacto isso teve em você.


Também nos impactou porque no inverno e na maior parte do ano, neva. No verão fica mais agradável e as pessoas enlouquecem e se divertem. No resto [do ano] não tem muita coisa acontecendo. Por causa do clima, especialmente onde eu cresci, não há muita coisa pra fazer e você passa muito tempo consigo mesmo.


DP: Sim, se está congelando, você prefere estar na sala do Raggi fazendo música do que qualquer outra coisa.


Nanna: É, acaba dando a todo mundo algo pra fazer.


Raggi: Nosso primeiro ano foi basicamente ensaios na sala e coisas assim. Foi meio que como isso começou para nós. Tinhamos um pequeno espaço de ensaio onde escrevemos algumas músicas para o primeiro álbum.


DP: Quando a banda realmente se tornou algo ao ponto de vocês estarem sentados e gravando e compondo para lançar um album?


Nanna: Eu me lembro que nós todos estávamos fazendo coisas diferentes, escola ou trabalhando. Houve um momento que ficamos tipo "Nós vamos parar de ir pra escola e se demitir dos nossos trabalhos e começar a fazer isso." Foi uma ideia ridícula.


DP: Foi difícil fazer essa decisão e dizer, "esqueça escola, esqueça o trabalho, vamos focar na banda"?


Nanna: Eu não acho que foi necessariamente difícil, mas foi muito estranho. Eu acho que a maior parte de nós tinha uma ideia do que iríamos fazer. As pessoas na Islândia — músicos — não vivem da música. É muito raro poder fazer música. Só porque você é popular na Islândia não significa que você possa viver disso.


A ideia para nós fazermos isso era ridícula e estranha. Eu tinha acabado de começar a estudar artes e estava meio, "Talvez seja nisso que eu quero focar" e faltava só mais um ano para o Raggi se formar e todos tinham essa trajetória já. Todos nós queria [que a música] fosse o caminho, mas parecia loucura pensar nisso.


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Como eles assinaram contrato e criaram seu som.


DP: Quando pareceu real que a banda estava decolando?


Raggi: Quando nós estávamos tocando shows e mais pessoas apareciam. Nós só continuamos avançando com isso e estávamos com a adrenalina alta.


DP: O que ajudou a impulsionar aos olhares nacionais nos Estados Unidos? Foi a Músíktilraunir, a competição de batalhas de bandas na Islândia?


Nanna: Sim, nós fomos para o Músíktilraunir com uma canção chamada "Love, Love, Love" que foi parar no álbum, e outra chamada "Phantom". Foi um lugar estranho para nós porque nós estávamos se transformando numa banda. Eu tinha um projeto solo e eles estavam me ajudando com isso e então tivemos a ideia de expandir e ser uma banda. Nós ainda estávamos no meio do caminho [da transição] e então Arnar entrou na banda duas semanas antes da competição. Aquele foi nosso primeiro show como uma banda.


DP: O que aconteceu em seguida. Alguém prestou atenção?


Raggi: Nossa empresária tinha um marido islandês e nos contatou no MySpace e perguntou se tínhamos algum show marcado. Ela é americana e disse que viajaria para assistir um show nosso. Então agendamos um show num pequeno bar, só pra que ela pudesse assistir. Levar [nossa música] pra fora da Islândia, tudo começou aí.


Nanna: Também ganhamos algumas horas no estúdio para que pudessemos realmente gravar música. Fomos chamados pra tocar por aí e começamos a expandir nossa sonoridade.


Tudo no nosso processo tem sido estranho nesse sentido. Foi nosso primeiro show e nós nem conhecíamos a nossa sonoridade ainda. Mas de repente foi tipo, nós estávamos tocando em todos esses lugares diferentes e fazendo de tudo e fizemos conforme o que acontecia.


DP: Ganhar [a competição] e ser capaz de gravar no estúdio definitivamente deve ter sido útil para focar e construir a sonoridade de vocês.


Raggi: Aquela [sessão no estúdio] nos deixou gravar uma demo de "Little Talks" pela primeira vez. Foi a primeira vez que gravamos isso e passou através das rádios islandesas.


Nanna: Nós na verdade não gravamos muita coisa na casa do Raggi mas nós praticamos e compomos lá. Tudo mudou muito porque quando fomos para o estúdio nós percebemos que essa coisa que nós tínhamos — nós pensávamos que iríamos fazer um som bem cru e acústico — acabou sendo muito maior. Nós saímos disso com algo completamente diferente para o nosso primeiro álbum.


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O papel da internet para encontrar público nos EUA


DP: Em qual ponto a estação de rádio de Seattle KEXP alcançaram vocês? Foi em Outubro de 2010 quando eles filmaram vocês gravando na sala do Raggi.


Nanna: Eles são realmente uma ótima estação de rádio. Eu amo como eles estão sempre tentando introduzir as pessoas para algo novo, o que é muito importante. Eles sempre vem para o Iceland Airwaves, um festival de música que nós temos aqui na Islândia. Eles voltaram e perguntaram se podiam nos gravar.


DP: As estações KEXP de Seattle e a WRFF da Philadelphia ajudaram a expor vocês nos EUA. Vocês acham que isso foi um fator maior que a internet, ou ambos tiveram um papel igual?


Nanna: Tudo meio que se juntou. Essas duas estações de rádio estavam tão dispostas e tão animadas em compartilhar nossa música. Eles tocaram nossa música tanto e ajudou muito.


Raggi: Quando estas estações começaram a nos escolher e tocar nossa música, isso meio que atraiu as gravadoras a pensar que eles tinham que assinar conosco antes que algo acontecesse. Foi assim que nós assinamos com a Island Records [A Island Records é uma gravadora da divisão do grupo Universal Music]


Nanna: Mas a internet, sendo da Islândia, foi como uma salvadora de vidas. Eu não sei se teria sido mais difícil para nós sem internet. Bandas da Islândia já conseguiram antes, mas de fato ajudou muito. Há várias bandas islandesas que trouxeram mais pessoas para olhar o que está acontecendo na Islândia e isso é muito legal.


Pessoas que não podem sustentar sair e fazer turnê, suas canções recebem atenção por causa da internet.


DP: Quão louco foi ir de ganhar a competição a estações de rádio tocando suas canções e gravadoras tentando assinar com vocês? Porque tudo isso aconteceu no período de um ano.


Nanna: Foi estranho e parecia que eu ia acordar [de um sonho]. De repente, nós estávamos indo para a América pela primeira vez e falando com gravadoras e não sabendo o que estava acontecendo. Você realmente não ouve sobre nada disso onde uma banda da Islândia começa a falar com gravadoras imediatamente. Ninguém ouve falar dessas coisas.


Raggi: É louco pensar em como isso aconteceu. É engraçado como funciona. Foi um ano muito louco para nós como pessoas jovens só viajando pelo mundo — se perdendo nele.


DP: Vocês estavam fazendo shows nos EUA e fazendo turnê antes do álbum ser lançado mundialmente, e as pessoas já conheciam as músicas.


Nanna: Foi muito estranho, mas nunca nos cansamos disso. Na primeira vez que viemos estávamos tocando SXSW e foi algo surreal. Todas essas pessoas vieram e eles estavam cantando junto e o álbum ainda nem tinha sido lançado na America. O poder da internet — todo mundo baixou ele. Foi maravilhoso.


DP: Houve algum momento aqui onde vocês estavam andando e perceberam "Caramba, isso é real. As pessoas conhecem a gente e nossa música"?


Nanna: Eu ainda me sinto assim. Eu sinto como se às vezes eu tivesse que [me beliscar]. Eu não sou realmente boa em me agarrar ao que está acontecendo. Eu acho que um dia quando eu estiver com 80 anos eu vou olhar pra trás e pensar "Por que não tirei um momento para compreender isso?" Eu tento fazer isso, mas tudo isso parece tão incrível. Eu tenho esses momentos onde eu não consigo realmente compreender isso.


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Encontrando a fama e ajustando a vida na estrada


DP: Quando vocês compuseram "Little Talks"?


Nanna: Nós compusemos "Little Talks" em 2010.


DP: Três anos depois os convidaram para tocar essa no Saturday Night Live. A canção teve uma vida útil muito longa; levou anos até isso acontecer. Como foi essa experiência?


Nanna: Foi maravilhoso tocar no Saturday Night Live. É o último nível da TV e nós realmente nos divertimos. As coisas podem dar errado porque é ao vivo, mas isso também é a parte excitante.


Raggi: Se você foder com tudo, você simplesmente se fode e continua tocando. Foi realmente divertido — provavelmente um dos momentos que fiquei mais nervoso, estar cercado dessas celebridades e comediantes. Espero que nós possamos fazer de novo, mas estou agradecido de podermos ter feito pelo menos uma vez.


DP: Então a banda está explodindo, suas músicas estão por toda a América e a Europa, e vocês estão viajando o mundo. Foi difícil se ajustar a essa vida?


Nanna: Eu estava extremamente animada com isso. Aconteceu perfeitamente pra mim e eu realmente me diverti. Era difícil fazer o negócio de viajar no ônibus e no início e pensava que era como eu ia morrer [risos] mas eu me acostumei. Agora eu amo dormir no ônibus. Eu posso ir a todos esses lugares e conhecer novas pessoas.


Raggi: No início era bem divertido e então quando você se acostuma, você começa a perceber a parte difícil disso. Mas viajar sobrepõe as outras sensações porque é divertido porque está com seus amigos. Sempre ganha.


DP: Vocês podem fazer o que vocês ama: fazer música e viajar com seus amigos.


Nanna: Definitivamente. Tocar shows e ter pessoas que realmente vem e estão animadas é ótimo. O único ponto ruim é que de repente você sai por meses e você tem família e amigos esperando em casa. Eu sou horrível em manter contato. Quando eu vou a algum lugar eu tento me divertir e você não consegue ficar sempre ligando pra casa porque você está sempre no telefone ou no computador e você perde o que está acontecendo. Eu realmente tento fazer um esforço para ver os lugares sozinha porque é um experiência diferente e é legal ficar um pouco perdida numa nova cidade.


DP: O tempo na estrada ajudou a unir a banda e tornar mais forte a relação?


Nanna: Sim, definitivamente. Eu acho que todos nós nos conhecemos melhor agora. Nós sabemos como interagir um com o outro e sabemos nossas fraquezas e pontos fortes.


Ajuda muito quando vocês conhecem um ao outro.


Raggi: Quando eu e Nanna estávamos escrevendo as letras juntos, nós nos conhecemos melhor agora e somos mais abertos um com o outro. Nesse sentido, nos ajudou a crescer. Você já sabe o que o próximo vai fazer com a própria música e tocando juntos.


DP: Vocês acham que esse tempo na estrada ajudou vocês a escreverem o novo álbum?


Nanna: Sim, apesar das pessoas experimentarem as coisas de formas diferentes, nós estávamos sempre tendo as mesas emoções e experiências. Isso definitivamente ajudou.


Raggi: Você escreve sobre pelo que você passou e as novas coisas que aconteceram conosco. Já haviam se passado uns dois anos desde que tínhamos composto pela última vez. Nós só tomamos esta experiência do que tinha acontecido na estrada, sentimentos como estar distante das pessoas, pra ajudar a criar plataformas para escrever.


Houve também uma pressão adicionada que nós não tivemos antes então tudo isso se junta e nos influencia.


DP: É mais pessoal por conta da experiência?


Raggi: É mais pessoal conforme cavavamos mais fundo, mas o primeiro álbum também foi pessoal. Só estava desfarçado, de certa forma. Nós estávamos com medo de deixar as pessoas verem o que pensávamos. Esse álbum é mais aberto e escancarado


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Como gravar em ambientes diferentes afetou o novo álbum.


DP: Vocês gravaram o novo álbum "Beneath the Skin" na Islândia e em Los Angeles, o que eu achei interessante. São dois locais totalmente distintos.


Nanna: Na verdade nós não fizemos de propósito. O plano original era gravar na Islândia e Rich Costey, nosso produtor, tem um estúdio em LA. O plano era ir pra lá e mixar o disco. Então o plano mudou para fazer os vocais e continuou em mudança. Fomos com calma na Islândia e acabamos ficando sem tempo para todas as coisas que tínhamos que fazer. Então, acabamos gravando algumas músicas em LA.


Foi muito legal na verdade ir para um ambiente diferente. Lá estava sol. Nós ficamos nesse local muito estranho onde todas os atores mirins vão quando eles estão tentando uma grande chance — é chamado condomínio Oakwood. Foi bom para nós sairmos da nossa zona de conforto.


DP: Essa mudança de cenário foi bem-vinda?


Nanna: É um pouco estranho porque eu tenho sentimentos mistos quanto a isso. Eu realmente amo ir a um lugar novo e amo o estúdio em que estávamos trabalhando. Mas quando você está em LA, você está mais conectado com todas as outras coisas e os negócios e todas as coisas que vêm com isso. Isso foi um pouco desagrádavel para mim.


Quando você está na Islândia é quase como se as pessoas não pudessem te alcançar, então é fácil ser criativo. Num lugar como LA, havia muito coisa acontecendo.


Raggi: Eu acho que é também o que nós procuramos com a nossa música — criar contraste. Nós estivemos na Islândia por um longo tempo e tinha sido nevado. Às vezes neve é legal mas você precisa dar um tempo disso e LA é um belo lugar.


DP: Vocês sentiram alguma pressão para gravar este álbum? Vocês obviamente foram com calma já que se passaram 4 anos.


Nanna: Nós fizemos um decisão consciente de não sermos arrebatados com isso. Nós descobrimos que o último album foi feito em um ambiente tão livre de stress, exatamente do jeito que queríamos. Para fazermos um bom álbum, nós tínhamos que não ser incomodados por isso e não ficar pensando "O que as pessoas querem?" e essas coisas. A pressão de estar aqui [na Islândia] não foi igual a que foi quando estávamos em LA.


DP: O que podemos esperar de "Beneath the Skin"


Nanna: Nós trabalhamos muito nisso. Nós queríamos nos forçar e fazer algo que nos desafiaria, musicalmente e liricamente. Foi definitivamente um desafio lírico. Quando você escuta o álbum, é definitivamente a gente, mas com o tempo que passou, houve um crescimento e você pode ouvir isso.


 
 
 

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